LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA

LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA

A leucemia de células maduras

As leucemias, como a leucemia linfóide crônica, surgem de alterações genéticas em uma célula precursora específica, podendo ser uma única mutação ou várias, que levam à ativação de um gene causador de câncer ou à supressão de um gene que normalmente inibe o crescimento celular descontrolado. Esse processo resulta na multiplicação descontrolada da célula afetada, levando à formação de um grupo de células leucêmicas.

No caso da leucemia linfoide crônica (LLC), ocorre uma evasão dos sistemas de apoptose. Assim, as células responsáveis pela leucemia que são os linfócitos B CD5+, não sofrem apoptose facilmente, levando a um acúmulo destes no sangue periférico. O sintoma mais comum da doença é adenomegalia, contudo, a maioria dos pacientes são idosos assintomáticos. 

Alterações Laboratoriais e Achados clínicos

A alteração mais preditiva é leucocitose e linfocitose no hemograma, que pode variar de 10 a 150 mil leucócitos no hemograma, sendo marcante a presença de linfócitos pequenos, morfologicamente maduros e uniformes, muitas vezes apresentando um desenho de rachadura na cromatina (cromatina em bloco, ou cromatina heterogênea), embora não funcionais. Outro achado característico é a presença das chamadas manchas de Gumprecht, formadas durante a confecção da extensão sanguínea, são manchas nucleares formadas devido a fragilidade desses linfócitos, que se rompem. Embora na LLC, citopenias,

leucemia linfoide crônica
Lâmina de paciente com LLC, presença de linfocitose com linfócitos pequenos e maduros, além de manchas de Gumprecht

Anormalidade Cromossômica e Diagnóstico

A anormalidade identificada mais comum em pacientes com LLC é a trissomia 12, ou seja, há uma cópia adicional do cromossomo 12 nas células desses indivíduos. Isso significa que, em vez de existir o par usual de cromossomos 12 em cada célula, há três cópias desse cromossomo. Esta condição é um tipo de aneuploidia, que ocorre quando há um número anormal de cromossomos em uma célula.

Atualmente, para o diagnóstico de LLC, não é especificada uma contagem mínima de linfócitos no sangue periféricos. Contudo, existe especificações quanto à morfologia, devendo os linfócitos serem pequenos e maduros, e, caracteristicamente acompanhados de células de gumprecth. Na imunofenotipagem, ao menos um dos marcadores de células B (CD19, CD20 ou CD23) e positividade quanto ao CD5 (na ausência de células T). Também é característica a negatividade para FMC7, CD22 (ou baixa expressão) e CD79b, com baixa densidade de Ig de superfície é considerado marcadores para diagnóstico de LCC.

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Referências

Naoum, Flávio Augusto Doenças que alteram os exames hematológicos / Flávio Augusto Naoum. 2. ed. – Rio de Janeiro: Atheneu, 2017

CHAUFFAILLE, Maria de Lourdes LF. Citogenética e biologia molecular em leucemia linfocítica crônica. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 27, p. 247-252, 2005.

GONÇALVES, Romélia P. et al. Avaliação do perfil hematológico de pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC-B) em um hemocentro estadual. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 31, p. 228-234, 2009.

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