LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA
A leucemia linfoide aguda (LLA) é a neoplasia mais frequente na infância, constituindo cerca de 30% de todas as leucemias agudas pediátricas. Como em qualquer doença neoplásica, a sequência de eventos que levam à transformação da malignidade de uma célula é multifatorial. No caso da LLA, esses eventos são produzidos durante o desenvolvimento de linhagem linfoide. Os precursores apresentam alta taxa de proliferação e rearranjos genéticos; características que favorecem aparecimento de mutações espontâneas e de outras alterações citogenéticas que facilitam a transformação maligna.
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Os Sintomas iniciais no diagnóstico geralmente são consequência da infiltração de linfoblastos na medula óssea: Anemia, trombopenia, leucopenia, dor óssea, etc.
Os fatores genéticos que podem desencadear o desenvolvimento de LLA incluem:
- Cromossomos Philadelphia (Ph): Esta é uma alteração genética comum na LLA de células B, onde há uma translocação entre os cromossomos 9 e 22, resultando na formação do cromossomo Philadelphia (Ph). Esse rearranjo cria o gene de fusão BCR-ABL1, que produz uma proteína quimérica com atividade tirosina quinase aumentada, promovendo a proliferação celular descontrolada.
- Mutação em genes reguladores da hematopoiese: Mutações em genes como IKZF1 (IKAROS), PAX5, EBF1 e BTG1, que desempenham papéis importantes na regulação da hematopoiese normal, são comuns e podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
- Cerca de 5% dos casos estão relacionados ao aparecimento de síndromes genéticas, como Down, imunodeficiência hereditária ou adquirida, como deficiência de imunoglobulina A; gamaglobulinemia e síndrome de Wiskott-Aldrich.
Entre os fatores ambientais que podem facilitar o desenvolvimento da leucemia, destaca a exposição à radiação ionizante e uso de alguns medicamentos como a fenitoína. Além do tabagismo e ingesta de álcool antes e durante a gravidez.
Morfologia Celular
Blastos Linfoides: Esses blastos geralmente apresentam um núcleo grande, com cromatina finamente dispersa e um ou mais nucléolos proeminentes, as vezes sem nucléolos evidentes. A relação núcleo-citoplasma geralmente é alta. Estas células podem exibir características morfológicas variadas dependendo do subtipo de LLA.
Inclusões Citoplasmáticas: Em alguns casos, inclusões citoplasmáticas podem ser observadas nas células leucêmicas. Essas inclusões podem ser indicativas de atividade metabólica aumentada ou alterações específicas associadas à LLA.
Em suma, a leitura cuidadosa da lâmina sanguínea é um passo crucial no diagnóstico e manejo da LLA. A combinação de avaliação morfológica, análise imunofenotípica e caracterização genética oferece uma abordagem abrangente para o diagnóstico e estratificação de risco nessa doença heterogênea. Um entendimento aprofundado dessas técnicas diagnósticas é essencial para garantir uma abordagem terapêutica individualizada e otimizada para pacientes com LLA.
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Referências
Doenças que alteram os exames hematológicos / Flávio Augusto Naoum. – 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2017
ATIENZA, A. Lassaletta. Leucemias. Leucemia linfoblástica aguda. Pediatría integral, v. 20, n. 6, p. 380-389, 2016.
SÁNCHEZ, Manuel Alfredo Ortega; ORTEGA, María Luisa Osnaya; BARRIENTOS, José Vicente Rosas. Leucemia linfoblástica aguda. Medicina interna de Mexico, v. 23, n. 1, p. 27-33, 2007.
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