DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA EM LLA

DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA EM LLA

A Leucemia Linfoblástica Aguda é um tipo de leucemia caracterizada pela proliferação anormal de linfoblastos na medula óssea, sangue periférico e outros tecidos. Embora os avanços terapêuticos tenham aumentado significativamente as taxas de remissão completa em pacientes com LLA, a presença de células leucêmicas residuais, conhecidas como Doença Residual Mínima (DRM), tem emergido como um dos principais fatores prognósticos na gestão da doença.

Certas características clínicas e laboratoriais têm valor prognóstico e servem para classificá-los em grupos de risco para tratamento. O diagnóstico da LLA é baseado principalmente nas análises morfológica e citoquímica das células neoplásicas. Suas características fenotípicas que permitem definir a linhagem, o grau de maturação, bem com, assincronismos de maturação que permitem diferenciar blastos leucêmicos de precursores linfoides normais, o que é muito útil na detecção da DRM

Linfoblastos leucêmicos em LLA. Fonte: CellWiki

A DRM refere-se à pequena quantidade de células leucêmicas que permanecem no paciente após a terapia inicial, que geralmente não são detectáveis por análises convencionais, como a própria microscopia. No entanto, essas células podem ser detectadas por técnicas de alta sensibilidade, como a citometria de fluxo multiparamétrica, a reação em cadeia da polimerase quantitativa (qPCR) e mais recentemente, por sequenciamento de próxima geração (NGS). No Brasil, a citometria de fluxo multiparamétrica (MFC) é atualmente o método mais acessível para avaliar a DRM na LLA. Podendo também ser feito através de PCR, usando como marcador, a sequência de DNA derivada de rearranjos dos genes (recombinação VDJ) de Imunoglobulinas (Ig) e receptores de células-T (TCR), ou derivadas de transcritos quiméricos resultantes de translocações cromossômicas; ou através de citometria de fluxo pela análise de uma combinação específica de moléculas de superfície presente apenas nas células leucêmicas.  

A detecção de DRM é um fator crítico para prever a probabilidade de rmissão em pacientes com LLA. Pacientes com DRM positiva após a indução da remissão possuem um risco significativamente maior de recaída e, consequentemente, um pior prognóstico em comparação àqueles com DRM negativa.

Em conclusão, a presença de DRM é um indicador chave para decisões terapêuticas na LLA. Pacientes com DRM persistente após o tratamento inicial podem se beneficiar de terapias adicionais, como intensificação quimioterápica, terapia com inibidores de tirosina quinase (em casos de BCR-ABL1 positivos) ou transplante de células-tronco hematopoéticas.

Além disso, a monitorização contínua da DRM permite ajustes no tratamento em tempo real, potencialmente prevenindo recaídas clínicas antes que se tornem evidentes. A avaliação seriada da DRM durante o curso do tratamento pode identificar pacientes que estão respondendo bem à terapia e aqueles que necessitam de intervenção terapêutica adicional.

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Referências

IKOMA‐COLTURATO, Maura RV et al. Padronização multicêntrica de doença residual mínima/mensurável em leucemia linfoblástica aguda precursora de células B usando citometria de fluxo de última geração em um país de renda baixa/média. British Journal of Hematology , v. 200, n. 3, p. 381, 2023.

FADEL, Ana Paula. Investigação laboratorial de LLA. Ac&T Científica, v. 1, n. 2, p. 10, 2010.

Naoum, Flávio Augusto Doenças que alteram os exames hematológicos / Flávio Augusto Naoum. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Atheneu, 2017

COSTA, K. H. R. et al. DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA EM CRIANÇAS COM LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA COMO MARCADOR PROGNÓSTICO. Hematology, Transfusion and Cell Therapy, v. 44, p. S341, 2022.

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