CORPOS DE HEINZ
Os corpos de Heinz são inclusões intracelulares formadas por partículas de polipeptídeos resultantes da desnaturação da hemoglobina, as quais se aderem à membrana dos eritrócitos. Essas estruturas são observadas com maior frequência em indivíduos portadores de hemoglobinas instáveis e em pacientes esplenectomizados, apresentando características maiores e mais grosseiras em comparação aos reticulócitos.
A formação dos corpos de Heinz pode ser induzida por fatores adquiridos, como a exposição a agentes oxidantes presentes em medicações (por exemplo, sulfonamidas e hidrazinas) ou poluentes ambientais, e por causas hereditárias, incluindo hemoglobinas instáveis, meta-hemoglobinemias hereditárias e deficiências enzimáticas, como glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), catalase e SOD.
O mecanismo de formação dos corpos de Heinz é multifatorial e envolve processos oxidativos que promovem a separação do heme da hemoglobina, levando à desnaturação das cadeias globínicas. Essas cadeias desnaturadas tornam-se insolúveis e aderem à membrana eritrocitária, alterando a integridade estrutural do eritrócito. Como consequência, os eritrócitos perdem sua maleabilidade, tornando-se rígidos e suscetíveis à remoção pelo sistema mononuclear fagocitário.
Além disso, sua presença está associada a patologias hematológicas, como talassemias e anemias hemolíticas. A visualização das estruturas exige coloração supravital, como o azul de cresil brilhante.
Esfregaço sanguíneo com Corpos de Heinz. Fonte: Laboratório de Biologia Molecular da UFMS.
Lâmina com Corpos de Heinz. Fonte: Controllab.
Red cells with Heinz bodies. Fonte: GECH.
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Referências:
DA SILVEIRA, Cristina Magalhães. Laboratório de Hematologia–teorias, técnicas e atlas. Editora Rubio, 2020.
DA SILVA, Paulo Henrique et al. Hematologia laboratorial: teoria e procedimentos. Artmed Editora, 2015.
OLIVEIRA, Raimundo Antônio Gomes. Hemograma: Como fazer e interpretar. 1ª edição. Editora LMP, 2007.
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