COMO DIFERENCIAR BLASTOS DE LINFÓCITOS REATIVOS

COMO DIFERENCIAR BLASTOS DE LINFÓCITOS REATIVOS

Na rotina do setor de hematologia, a análise morfológica das células é indispensável para o diagnóstico diferencial de uma ampla gama de condições hematológicas. Entre os desafios mais recorrentes, e que frequentemente causam insegurança nos analistas menos experientes, destaca-se a identificação de células imaturas, como os blastos. Além disso, os linfócitos reativos também geram muitas dúvidas, cuja morfologia por vezes é semelhante a outras células.

BLASTOS:

Os blastos são células imaturas de grande importância na hematologia, amplamente associadas a processos neoplásicos, como leucemias agudas e síndromes mielodisplásicas, além da possibilidade de estarem presentes também em processos reacionais, como infecções bacterianas mais graves.

Morfologicamente, apresentam uma relação núcleo citoplasma elevada, cromatina nuclear frouxa, além de nucléolos proeminentes. O citoplasma pode ser basofílico geralmente escasso, podendo ou não conter grânulos azurófilos.

Contudo, sob determinadas condições clínicas, os blastos podem apresentar alterações morfológicas atípicas, como irregularidades nucleares, vacuolização citoplasmática ou modificações na textura da cromatina. 

LINFÓCITOS REATIVOS:

Os linfócitos reativos são células maduras que sofrem alterações morfológicas em resposta a estímulos antigênicos, especialmente em infecções virais. 

Essas células frequentemente apresentam tamanho aumentado em comparação aos linfócitos normais, com contorno nuclear irregular e cromatina com áreas mais frouxas.

Geralmente apresenta a relação núcleo citoplasma diminuída, e o seu citoplasma é notoriamente variável, podendo exibir basofilia de intensidade moderada a intensa, além de vacuolização e tonalidades distintas. Ademais, a presença de nucléolos pode ser observada em alguns casos.

Uma característica marcante dos linfócitos reativos é sua interação com outras células no esfregaço sanguíneo. Quando posicionados próximos a hemácias, seu citoplasma frequentemente contorna suavemente essas células adjacentes, mantendo o “respeito ao espaço”.

Vale ressaltar que não é recomendável analisar e identificar uma célula isolada, é preciso sempre verificar o contexto e os aspectos clínicos associados.

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Referências:

BAIN, B. J. Células sanguíneas : um guia prático [recurso eletrônico] / Barbara J. Bain ; [tradução: Renato Failace]. – 5. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2016. 

DA SILVEIRA, Cristina Magalhães. Laboratório de Hematologia–teorias, técnicas e atlas. Editora Rubio, 2020. 

DA SILVA, Paulo Henrique et al. Hematologia laboratorial: teoria e procedimentos. Artmed Editora, 2015.

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