GRANULAÇÕES TÓXICAS

GRANULAÇÕES TÓXICAS

Significado Clínico

Os grânulos dos granulócitos constituem em estruturas fundamentais para a função dessas células. O neutrófilo é dos granulócitos, a célula  de maior representatividade e com funções mais claras e estabelecidas. Assim, mais especificamente para célula, a granulação tem maior destaque. Os neutrófilos possuem 4 tipos de grânulos, sendo:

  • Primários ou Azurófilos: Estão presentes e podem ser visualizados já na fase de mieloblasto, e células mais jovens. Esse tipo de grânulo não é produzido nas células mais jovens. Caracteristicamente são grânulos grosseiros de de maior tamanho. No processo maturativo dos neutrófilos essas estruturas vão se diluindo conforme vão ocorrendo as divisões celulares, diminuindo a sua concentração nas células mais jovens.
  • Secundários ou específicos: Mais delicados, e começam a acumular-se no citoplasma dos promielócitos tardios. Essa granulação se acumula nos neutrófilos, sendo predominante. 
  • Terciários ou de gelatinase: Alguns estudiosos podem enquadrá-los como um subtipo de grânulos secundários. Morfologicamente são menos densos porém ricos em gelatinas.
  • Vesículas secretoras: Caracterizadas pela grande quantidade de receptores  de membrana, auxiliando indiretamente também na adesão celular.

A hipergranulação neutrófila, por vezes referida como granulações tóxicas, é um fenômeno observado na análise microscópica do sangue periférico, caracterizado pela presença de granulação grosseira no citoplasma destas células. Esse achado pode ser indicativo de várias condições médicas, e sua identificação e interpretação têm significado clínico relevante.

Torne-se uma referência em Hematologia Laboratorial e Clínica com a pós-graduação do INML.

Toque aqui para saber todos os detalhes da pós-graduação.

GRANULAÇÕES TÓXICAS
Hipergranulações tóxicas em Neutrófilos. Fonte: CellWiki

As granulações tóxicas indicam uma disfunção na maturação dessas células, resultando na persistência dos grânulos azurófilos (granulação primária) em estágios celulares maduros. O termo “tóxico” é utilizado para descrever o estado funcional de várias células, sendo observado em uma ampla gama de condições patológicas, como infecções sistêmicas, câncer, pneumonia, coma diabético ou hepático, toxemia da gravidez, envenenamento químico, entre outros estados de toxicidade.

Em resumo, a presença de granulações tóxicas nos neutrófilos representa um achado significativo na análise laboratorial do sangue periférico, com implicações clínicas relevantes. Essas alterações morfológicas podem servir como um marcador valioso de processos inflamatórios agudos, infecções bacterianas graves e outras condições médicas subjacentes. A identificação e interpretação adequadas das granulações tóxicas nos neutrófilos podem auxiliar o médico no diagnóstico precoce, prognóstico e monitoramento do paciente, contribuindo para uma abordagem clínica mais precisa e eficaz.

O próximo passo de todo analista que deseja ter mais segurança na bancada 

Todo analista que busca se destacar e se tornar um profissional mais atualizado, capacitado e qualificado para o mercado de trabalho precisa considerar uma pós-graduação.

Um profissional com especialização é valorizado na área laboratorial; esse é um fato inegável.

Unimos o útil ao agradável ao desenvolver uma pós-graduação em Hematologia Laboratorial e Clínica.

Para aqueles que procuram a comodidade de uma pós-graduação 100% online e ao vivo, sem abrir mão da excelência no ensino, temos a solução ideal.

Nossa metodologia combina teoria e prática da rotina laboratorial, garantindo um aprendizado efetivo.

Contamos com um corpo docente altamente qualificado, com os melhores professores do Brasil, referências em suas áreas de atuação.

No Instituto Nacional de Medicina Laboratorial, temos apenas um objetivo: mais do que ensinar, vamos tornar VOCÊ uma referência.

Toque no botão abaixo e conheça a pós-graduação em Hematologia Laboratorial e Clínica.

QUERO CONHECER TODOS OS DETALHES DA PÓS-GRADUAÇÃO

Referências

Atlas de hematologia: clínica hematológica ilustrada/ Therezinha Ferreira Lorenzi, coordenadora. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006

SALGADO, Danielle Nazaré S. et al. Importância da presença de granulações tóxicas para o diagnóstico hematológico de septicemia. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 29, p. 373-377, 2007.

0 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Promoção de

Lançamento