Tempo de protrombina: explorando o teste
Os exames de triagem dependem do Tempo de Atividade da Protrombina (TAP), também conhecido como TP, como uma peça essencial. Eles investigam a ativação da via extrínseca da coagulação. A tromboplastina é introduzida ao plasma de maneira automatizada, semi-automatizada ou manual, desencadeando a ativação do fator VII e, consequentemente, do fator X (Via comum).
Resultados e Expressões do TP
Existem diversas formas de expressar os resultados do Tempo de Atividade da Protrombina (TP): O tempo, medido em segundos, representa o intervalo para a formação do coágulo. A Relação Normatizada Internacional (RNI) é um parâmetro que normaliza os resultados, garantindo consistência mesmo com a utilização de diferentes reagentes. Outra abordagem inclui a atividade plasmática, expressa em percentual em comparação a um controle preestabelecido.
RNI e Uniformidade de Resultados
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece padrões de referência, enquanto o Índice de Sensibilidade Internacional (ISI) dos fabricantes de tromboplastina garante a qualidade dos reagentes. O cálculo da Relação Normatizada Internacional (RNI) ajusta os resultados do paciente em relação aos padrões, oferecendo uma visão mais consistente e menos variável.
O Tempo de Atividade da Protrombina (TP) também desempenha um papel crucial no monitoramento de anticoagulantes orais. Ele proporciona sensibilidade para avaliar o uso desses medicamentos, oferecendo insights essenciais para a tomada de decisões clínicas. A variação nos resultados, frequentemente causada por interações medicamentosas ou diferentes doses, deve sempre ser acompanhada por profissionais médicos.
Deficiência de Fator VII e Outros Fatores
A deficiência de Fator VII é uma coagulopatia rara que representa uma das condições capazes de afetar o Tempo de Atividade da Protrombina (TP). Classificada em níveis graves, moderados e leves, essa condição destaca a complexidade das interações no sistema de coagulação. Além disso, variações nos resultados podem ser observadas em situações como terapia de reposição hormonal e uso de contraceptivos orais.
Referências
- MOLINA, F. T; JÚNIOR, G. Z. Anticoagulantes cumarínicos: ações, riscos e monitoramento da terapêutica. SaBios: Rev. Saúde e Biol. Volume 9, Número 2. p.75-82. 2014.
- SBAC. Tratado de Análises Clínicas. Atheneu. 1 ed. 798p. 2018.
- MERÍSIO, P. R. Interpretação do coagulograma: Uma abordagem sobre os exames do coagulograma de rotina, novos parâmetros e seus significados clínicos (E-book). 2018.
- Kasvi. (2024). Análise da Hemostasia. Disponível em: https://kasvi.com.br/analise-da-hemostasia/. Acesso em: 16 de janeiro de 2024.
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